Ao lado de Inês Paz
Quando uma mulher levanta a voz em nome do povo, o sistema treme. Quando ela transforma mandato em mutirão, dor em cuidado, Câmara em sala de aula — é aí que tentam silenciá-la.
É isso que está
acontecendo com Inês Paz, vereadora do PSOL em Mogi das Cruzes,
educadora, militante, filha do chão e da fé popular. Acusada, não por roubo,
não por conchavo, não por abuso de poder — mas por fazer da política um serviço
coletivo. Por ajudar quem precisa. Por fazer do gabinete um espaço de
solidariedade real.
O Ministério
Público lançou uma denúncia. Ainda não recebida pela Justiça. Sem julgamento.
Sem condenação. Mas com manchetes prontas, vozes oportunistas e venenos
conhecidos.
Nós dizemos:
não aceitaremos o linchamento simbólico de uma lutadora do povo.
Não é só a Inês
quem está sendo julgada. É o tipo de política que ela representa: ética,
popular, feminista, feita com a base. Uma política que incomoda quem sempre
governou para os mesmos de sempre.
Lembramos aqui
de Antígona, que enfrentou a lei injusta em nome do que era certo. De Marielle,
que ousou viver e legislar sendo mulher, negra e periférica. De Paulo Freire,
que ensinou que educar é um ato político. De Angela Davis, que nos
alertou sobre a criminalização dos que lutam. De Simone de Beauvoir, que
gritou: “Que nada nos sujeite.”
E de todos
aqueles e aquelas que, como Inês, sabem que a justiça não se faz com acusações
sem prova, mas com coragem de servir ao bem comum.
O Blog Plebeu se
posiciona com firmeza:
Ao lado de Inês Paz.
Ao lado do mandato coletivo.
Ao lado do povo de Mogi das Cruzes, que sabe
reconhecer quem está do seu lado na hora difícil.
Não vamos
aceitar que tentem desfigurar a história de uma mulher que sempre esteve nas
trincheiras certas. Que nunca se escondeu. Que olha no olho e diz: “Esse
mandato não é meu. É do povo.”
Seguimos em
luta. Porque como disse Shakespeare — e a gente entende bem — a verdade dança
mesmo na tempestade
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