O “quiz” de Netanyahu e a doença da humanidade!

Na tribuna da Assembleia Geral da ONU, Netanyahu ergueu um cartaz em forma de “quiz” e perguntou quem grita “Morte à América”. A cena, que parecia jogo de auditório, não escondia sua verdadeira intenção: transformar slogans da resistência em caricatura, simplificar décadas de história em uma resposta de múltipla escolha, fingir que o mundo pode ser dividido entre os que aceitam o império e os que, por ousarem resistir, devem ser punidos como terroristas. Esse gesto revela, mais do que força, a fraqueza. Pois quando um governante precisa recorrer à infantilização do debate para sustentar seu discurso, é sinal de que carece de legitimidade e que sua narrativa não se sustenta sem o recurso ao medo. Ao citar o slogan, Netanyahu não explica a sua origem, não fala do colonialismo, das sanções, das ocupações, dos golpes que os Estados Unidos patrocinaram. Prefere ocultar que esse grito, ainda que duro e muitas vezes manipulado, nasceu como voz contra a dominação, como resposta ao saque, com...