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Mostrando postagens de 2012

Um feliz natal: trabalhador!

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Um natal de sonhos e poesia no tempo da vida. Só faz sentido no espaço e existir de coisas e entes. Chegamos até aqui, parece que vamos mais além. Esta é a grande provocação do natal. É um renascer, possível, imaginável e experimentável. Sua magia está na sintonia de energias e pensamentos, De trabalhadores e trabalhadores que ousam teimar, A cada ano viver mais um natal: o extraordinário renascer. Em tempos de exigentes mudanças, Que se fazem quase que por conta, Somos chamados a retomar o sentido daquilo que realmente importa. Um tempo que não mais suporta, ser tratado como ovo de tolo ou porta, O natal abre nova passagem para ir E nisto perceber que..... O trabalhador é a pessoa, dotada de significado histórico e envolvida a cada minuto na busca pelo bem viver. Possui autonomia enquanto indivíduo mas, sua dimensão histórica, expressa-se no coletivo da comunidade e amplia-se a cada momento, que desenvolve suas potencialidades técnicas e

Última sessão: câmara de Suzano não deixará saudades!

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Hoje 12/12/2012, ocorrerá a última sessão desta legislatura da Câmara Municipal de Suzano. Ainda bem que acabou, e acabou tarde. A cidade de 269 mil habitantes e 207 km2, com um alto índice de pobreza, pois 35% de suas famílias percebem uma renda familiar de até dois salários mínimos, trata-se de uma cidade que possui um alto grau de concentração de renda. Mudanças estruturais importantes são necessárias para garantir que a cidade possa superar seus gargalos e suas desigualdades. O transporte público, a infra-estrutura, as políticas de saúde, a educação, a regularização fundiária e a participação política são temas que devem continuar sendo prioridade, na pauta dos governantes e a população organizada. Caso contrário, não avançaremos, como é necessário, para garantir uma cidade mais justa e acolhedora e mais igual. Ao  fazer uma análise minuciosa sobre estes seis pontos estruturantes, é possível verificar que, aqueles que dependiam, e exigiam um maior envolvimento do legislativo, f

Dom Pedro Casaldáliga é evacuado de sua casa em São Félix (MT) devido a ameaças de morte

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O bispo teve que pegar um avião escoltado pela polícia e atualmente se encontra na casa de um amigo que teve sua identidade e localização ocultas por razões de segurança http://www.brasildefato.com.br/node/11343   /12/2012 Amazônia foto O bispo Pedro Casaldáliga, 84, foi forçado a deixar sua casa em São Félix do Araguaia (MT) e ir a mais de mil quilômetros de distância por indicação da Polícia Federal. A causa foi a intensificação nos últimos dias das ameaças de morte que ele recebeu devido ao seu trabalho durante mais de 40 anos em defesa dos direitos dos índios Xavante. A produtora Minoria Absoluta, que trabalha em uma minissérie sobre o religioso, foi uma das denunciantes. O fato do governo federal decidir tomar as terras dos fazendeiros para devolver aos índios, legítimos proprietários, agravou o conflito. A produtora assinalou que a equipe de filmagem teve que modificar o seu plano de trabalho. Concretamente e por recomendação do governo brasileiro, a equipe teve

E agora Joaquim? A encruzilhada de um juiz

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Joaquim Barbosa assumiu a presidência de uma Suprema Corte manchada pela nódoa de um julgamento político conduzido contra lideranças importantes da esquerda brasileira. Monocraticamente, como avocou e demonstrou inúmeras vezes, mas sempre com o apoio indutor da mídia conservadora, e de seu jogral togado --à exceção corajosa do ministro Ricardo Lewandowski, Barbosa fez o trabalho como e quando mais desfrutável ele se apresentava aos interesses historicamente retrógrados da sociedade brasileira --os mesmos cuja tradição egressa da casa-grande deixaram cicatrizes fundas no meio de origem do primeiro ministro negro do Supremo. Não será a primeira vez que diferenças históricas se dissolvem no liquidificador da vida. Eficiente no uso do relho, Barbosa posicionou o calendário dos julgamentos para os holofotes da boca de urna no pleito municipal de 2012. Fez  pas de deux  de gosto duvidoso com a protuberância ideológica indisfarçável do procurador geral, Roberto Gurgel -aquele cuja isenção

Ponto de vista: ... ainda a falta de justiça.

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pontos de vista (desenho de Rosenil Barros Orfão) Tudo que falo aqui, em juizo negarei. Só vale para o meu juízo.Também, de outro jeito não tem como. Mesmo que seja por vontade, racionalidade ou sentimento. O que manda é o meu juízo. Bobagem querer me enganar. Até porque, isto eu não admito. E a experiência mostra, desnuda e desanuvia: só faço, digo e penso a meu juízo. Mas sei que meu juízo não é tão meu. Ele foi formado por gente que nem conheço, e outros que nunca vou saber se existiram. Afinal, entre seis bilhões de seres humanos na terra, mais de dez mil anos de experiência humana em reciprocidade animal, mineral e vegetal, querer que a insignificância do meu "juizinho" tenha autonomia, é querer brincar com a humildade ou achar que domina a presunção. Mas por cargas d`água que, pela experiência, vontade ou intuição, acho que não entendo todas, o meu "juizinho" foi capaz de aprender um cem número de coisas que, não poucas vezes, me coloca em surpresa

Nota do PT sobre a Ação Penal 470

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Rui Falcão (D), presidente nacional do PT,junto com o secretário de Comunicação, André Vargas (PT-PR) - Foto: Luciana Santos/PT O PT E O JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470 O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados. 1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado. A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também

INJUSTA SENTENÇA

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NOTA DE JOSÉ DIRCEU SOBRE CONDENAÇÃO IMPOSTA PELO STF José Dirceu - militante político do Brasil INJUSTA SENTENÇA: Dediquei minha vida ao Brasil, a luta pela democracia e ao PT. Na ditadura, quando nos opusemos colocando em risco a própria vida, fui preso e condenado. Banido do país, tive minha nacionalidade cassada, mas continuei lutando e voltei ao país clandestinamente para manter nossa luta. Reconquistada a democracia, nunca fui investigado ou processado. Entrei e saí do governo sem patrimônio. Nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou ilegal como dirigente do PT, parlamentar ou ministro de Estado. Fui cassado pela Câmara dos Deputado e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente. A pena de 10 anos e 10 meses que a suprema corte me impôs só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo, que recorreu a recursos jurídicos que violam abertamente nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito, como a teoria do domínio do fato, a co

A irresponsabilidade do decano

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Autor:    Luis Nassif Coluna Econômica Há duas maneiras dos Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se manifestarem: uma, através dos autos; outras, através de manifestações extra-autos. No primeiro caso, preserva-se a liturgia do cargo e até se pode disfarçar preferências, preconceitos e ideologia através das escolhas doutrinárias. A profusão de citações oculta ao leigo a enorme dose de subjetividade que permeia julgamentos. Quando os magistrados enveredam pelo caminho da exposição pública e se permitem manifestar preferências políticas, o jogo muda. A toga vira ornamento vestindo o ego de uma celebridade. E o magistrado se expõe ao olhar público, como qualquer celebridade. *** Sem o manto solene da toga, há muito a se reparar na personalidade de cada um: na falta absoluta de civilidade de Joaquim Barbosa, nos episódios controvertidos de Gilmar Mendes (que protagonizou uma possível fraude, com o senador cassado Demóstenes Torres, no episódio do "g

É simples.

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Tenho uma vida simples. Aprendi que é bom: a vida, e o simples. O importante é sair do outro lado. Sei que lá, é a morte: fazer o quê? Mas no simples vê-se a vida. Pois a vida não está lá. O lá também é simples. E lá, não está a vida. Tenho medo do médio. Me parece que é o meio. Não quero parar. O meio é medíocre, é complicado. Dá muito trabalho: emperra. Quero sair do outro lado. Sei que lá está a morte. Por isso fico por aqui. No caminho: da sorte. A sorte é simples. Não é só acaso. Está na vida. Por quanto, caminho. sereno e forte. Rumo a um norte. Mas o norte não está lá. Pois o lá é simples. Vou ficando por aqui. Rosenil - 05nov2012as07:54

O SONHO DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA

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Texto do Ramatis que traz uma análise muito interessante e que eu concordo plenamente Negros que escravizam e vendem negros na África, não são meus irmãos Negros senhores na América a serviço do capital, não são meus irmãos Negros opressores, em qualquer parte do mundo, não são meus irmãos... Solano Trindade O racismo, adotado pelas oligarquias brasileiras para justificar a exclusão dos negros no período de transição do modo de produção escravista para o modo de produção capitalista, foi introjetado pelos trabalhadores europeus e seus descendentes, que aqui aportaram beneficiados pelo projeto de branqueamento da população brasileira, gestado por aquelas elites. Impediu-se, assim, alianças do proletariado europeu com os históricos produtores da riqueza nacional, mantendo-os com ações e organizações paralelas, sem diálogos e estratégias de combate ao inimigo comum. Contudo, não há como negar que o conjunto de organizações sindicais, populares e partidárias, além das ela

Paixão e Vida de um Genuino

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uma multidão, uma história: vida e paixão Vivemos uma virada de século extremamente lenta no campo da organização de um novo modelo de Estado. Uma contradição, face a velocidade e a integração mundial pelas novas tecnologias e consolidação de novos processos de produção e construção de uma outra hegemonia. Nossa condição humana, frágil, porém extremamente resiliente quando dotada da coragem de exercitar a arte, a política e a ciência, elementos de nossa natureza, que se estabelecem a partir da força do proletariado e no exercício do trabalho e do esforço social consciente, toma nova perspectiva na paixão e vida de Genuíno. Durante muito tempo, enganado por uma ideologia baseada na força do capital, das armas e da dominação, fomos ignorantes e apartados da possibilidade de construir conhecimento e exercitar experiências concretas que enfrentam o status quo presente a pelo menos cinco séculos no Brasil. Mas a fronteira da mudança parece estar mais próxima. O espírito de

Leia a mensagem do ex-presidente nacional do PT ao povo brasileiro

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José Genoino CARTA ABERTA AO BRASIL Eles passarão, eu passarinho. Mário Quintana Dizem, no Brasil, que as decisões do Supremo Tribunal Federal não se discutem, apenas são cumpridas. Devem ser assumidas, portanto, como verdades irrefutáveis. Discordo. Reservo-me o direito de discutir, aberta e democraticamente com todos os cidadãos do meu país, a sentença que me foi imposta e que serei obrigado a cumprir. Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida! A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta. Condenou um inocente. Condenou-me sem provas. Com efeito, baseada na teoria do domínio funcional do fato, que, nessas paragens de teorias mal-digeridas, se transformou na tirania da hipótese pré-estabelecida, construiu-se uma acusação escabrosa que pôde prescindir de evidências, testemunhas e provas. Sem provas para me condenar, basearam-se na circunstância de eu ter sido presidente do PT. Isso é o suficiente? É o suficiente para fazerem tabul

Carta de José Dirceu.. na integra

"AO POVO BRASILEIRO No dia 12 de outubro de 1968, durante a realização do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, fui preso, juntamente com centenas de estudantes que representavam todos os estados brasileiros naquele evento. Tomamos, naquele momento, lideranças e delegados, a decisão firme, caso a oportunidade se nos apresentasse, de não fugir. Em 1969 fui banido do país e tive a minha nacionalidade cassada, uma ignomínia do regime de exceção que se instalara cinco anos antes. Voltei clandestinamente ao país, enfrentando o risco de ser assassinado, para lutar pela liberdade do povo brasileiro. Por 10 anos fui considerado, pelos que usurparam o poder legalmente constituído, um pária da sociedade, inimigo do Brasil. Após a anistia, lutei, ao lado de tantos, pela conquista da democracia. Dediquei a minha vida ao PT e ao Brasil. Na madrugada de dezembro de 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato que o povo de São Paulo generosamente me co

FALSA INTIMIDADE

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Gabriel empinando pipa - morô? Por VLADIMIR SAFATLE - in Folha de São Paulo.   A moralidade é uma virtude disputada. Mesmo aqueles que dela conhecem apenas o nome gostam de falar sobre virtudes morais como se fossem íntimos de longa data.  Em época eleitoral, por exemplo, somos obrigados a acompanhar o espetáculo lamentável de moralistas de última hora, que parecem acreditar no pendor infinito da população ao esquecimento e à indignação seletiva.  Melhor seria que eles se abstivessem de falar de moral antes de meditar profundamente a respeito da passagem do Evangelho que exorta a primeiro tirar a trave no seu próprio olho antes de retirar o cisco no olho do próximo.  Por exemplo, o Brasil vive um momento importante com o corajoso julgamento do chamado mensalão. Espera-se, com justiça, que daí nasça uma nova jurisprudência para crimes de corrupção eleitoral. Espera-se também que ninguém saia impune desse caso vergonhoso.  No entanto é tentar resvalar a moralidad