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Pressupostos para uma cidade participativa: governar é fazer - ato I.

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Governar é fazer. Fazer sem valorizar extrema e radicalmente as relações e interesses humanos envolvidos é negligenciar a materialidade e as necessidades existentes. É mergulhar em um precipício ideológico que desumaniza, esconde e destrói a capacidade criativa do sujeito. O modelo de estado burguês, em todos os níveis, tende a criar precipícios que absorvem o sujeito envolvido no ato de fazer. Coloca-lhe um conjunto de lentes turvas que não lhe permitem agir conforme a realidade e a necessidade. O fazer do ato de governar passa a ser uma atividade sobre humana. Alimenta-se a cada dia de problemas ideológicos e afasta-se da realidade das necessidades e das vontades que formam as relações que dão vida à civilidade e à realidade. A grande contribuição do materialismo histórico e da pedagogia dialética no modo de agir humano é munir o nosso pensar de uma lógica e de instrumentos organizadores da realidade que, como âncora, esta sempre impulsionada para o real, independente da cara