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Mostrando postagens de julho 25, 2025

O Ataque ao Pix é um ataque à soberania Tecnológica Brasileira

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No dia 15 de julho de 2025, o governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, anunciou a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil. O motivo alegado? Práticas supostamente desleais. O alvo implícito? O Pix, sistema de pagamento eletrônico gratuito, instantâneo e universalmente adotado no Brasil. Essa movimentação do Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) escancara um conflito de interesses que vai muito além do comércio internacional: trata-se de uma ofensiva política e econômica contra a autonomia tecnológica brasileira. O que está em jogo: a disputa por infraestrutura de poder O Pix, com mais de 175 milhões de usuários e responsável por R$ 2,6 trilhões em transações só em abril de 2025, se consolidou como uma infraestrutura nacional essencial, usada por pessoas físicas, pequenas empresas e serviços públicos. É um instrumento de democratização do acesso financeiro — especialmente para os setores populares — que rompe com a lógica de dependênci...

Tecnologia ou dominação? Por que a soberania tecnológica é urgente para a democracia

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Enquanto você lê este texto, as gigantes da tecnologia — Google, Meta e outras — estão gastando milhões para moldar leis, influenciar decisões públicas e proteger seus próprios interesses. Segundo dados divulgados pela BBC, essas empresas gastaram mais com lobby em 2024 nos Estados Unidos do que qualquer outro setor — ultrapassando até mesmo os gastos da indústria bélica e da saúde privada. O que está em jogo não é apenas economia, mas poder político . A pergunta que não quer calar: quem governa a vida digital do nosso tempo? Hoje, os algoritmos que definem o que vemos, o que consumimos e até como votamos são escritos por empresas que não foram eleitas por ninguém . Elas decidem o que pode ou não circular. Controlam nossos dados, moldam nossos desejos, acumulam poder simbólico, político e econômico sem qualquer compromisso com os interesses coletivos. Quando as gigantes do Vale do Silício gastam bilhões para manter o poder, não é apenas sobre negócios. É sobre democracia. A ...

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTI+ NO ALTO TIETÊ.

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Por PPPlebeu | 25 de julho de 2025 "Nosso corpo não é silêncio. É campo de batalha, é bandeira hasteada, é semente de justiça num chão duro de abandono." – Coletivo MAC – Muito Além da Causa Neste dia 25 de julho, às 18h, o auditório da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes se transforma em palco de uma escuta necessária. A audiência pública sobre a saúde da população LGBTI+ no Alto Tietê não é apenas um evento: é um gesto de reparação histórica, um chamado à dignidade e um ensaio de futuro. A presença da vereadora Inês Paz e do deputado estadual Guilherme Cortez , junto a coletivos como o Fórum Mogiano LGBT+, Frente LGBTI+ de Suzano e tantas vozes insurgentes da região, abre espaço para algo maior: a afirmação de que viver plenamente não é privilégio — é direito. Abrangência: quando o SUS encontra a cor da diversidade A Constituição diz que saúde é para todas, todos e todes. Mas na prática, o acesso pleno e digno da população LGBTI+ aos serviços públicos de saúde ...

Saúde é direito, corpo é território: a luta LGBTI+ no Alto Tietê

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Neste dia 25 de julho de 2025, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes abre suas portas para uma audiência pública sobre a saúde da população LGBTI+ no Alto Tietê. A atividade, que contará com a presença da vereadora Inês Paz, do deputado estadual Guilherme Cortez e de diversos coletivos e organizações da região, marca mais que um encontro institucional. Ela representa uma oportunidade histórica de afirmar que saúde, para além de um direito universal, precisa ser praticada como escuta concreta, cuidado situado e política de reconhecimento das diferenças. O que está em pauta não é apenas o acesso aos serviços do SUS, mas o direito de existir com dignidade e ser cuidado com respeito — em todos os territórios do corpo e da vida. A Constituição brasileira afirma que saúde é direito de todas, todos e todes. O SUS, sistema de saúde público e universal, já possui diretrizes nacionais que reconhecem a população LGBTI+ como um grupo com demandas específicas, desde a criação da Política Nacional...