A forja, o forjar. O morno que se vomita
 A língua como ferro  dura, inflexível,  se fria: se esfria, gela.   Forjada no calor do espírito  penetra imutável, transcende  no devir da crítica, do ver e julgar.   No dia e na noite,  no quente no frio  no rural no urbano  no capital no trabalho  no legítimo no ilegítimo.   Na mentira na verdade  Na coragem na covardia  Na Morte na vida  Na política na guerra  Na presença na omissão  Na razão no coração.   Se faz mais forte na terra  Presente na consciência  Formada, violentada  Porém resistente.   Das escolas, dos cursos,  Dos mestres ignorantes,  (Des)comprometidos, egoístas.