PP Plebeu, tributo à irreverência

Nos últimos oito anos a destruição ambiental e a degradação aumentou. Temos acompanhado com crescente indignação os impactos devastadores causados pela especulação imobiliária e a destruição ambiental na região da Várzea do Rio Tietê, em Suzano. A movimentação de terra, que vem sendo realizada de forma precária e uma capa legal vulnerável que afronta e destrói, não é apenas um crime contra a natureza, mas uma violação dos direitos das comunidades de Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. O que está acontecendo? O aterro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê está em andamento, e o que deveria ser uma zona de preservação ambiental se transforma em um campo de exploração predatória, onde poucos se beneficiam às custas de danos irreparáveis. Empresas e o próprio governo municipal, em conluio com interesses especulativos, têm permitido que o solo da Várzea seja preenchido com aterros, alterando ecossistemas e colocando em risco o equilíbrio ambiental. Imagens fortes, como as que temos...

Uma Realidade Silenciosa:  O abuso sexual infantil é um fenômeno que transcende os limites do imaginário social, enraizando-se nas estruturas mais profundas da experiência humana e das relações interpessoais. Este texto propõe-se a explorar não apenas os dados e fatos em torno desse problema, mas também a vivência e o impacto humano dessa violência que silencia e fere a infância. O peso do silêncio: Uma crise humana O silêncio em torno do abuso infantil não é apenas a ausência de palavras, mas a presença de um medo que sufoca, de uma vergonha que paralisa, de uma impotência que corrói a dignidade das vítimas. Para muitas crianças, a experiência do abuso é marcada pela distorção do tempo e do espaço: momentos que deveriam ser de brincadeira e segurança tornam-se eternos na dor, enquanto espaços familiares transformam-se em câmaras de terror. Essa violência não é apenas um crime: é uma negação existencial do direito de ser e crescer em liberdade. O ambiente familiar: Espaço de...

As eleições de 2024 trouxeram lições importantes para o Brasil, reforçando a necessidade de organização, renovação e unidade entre as forças progressistas. No território de Suzano e do Alto Tietê, este chamado ganha ainda mais relevância. Aqui, a batalha política tem enfrentado desafios particulares, mas também conta com grandes oportunidades para fortalecer a luta pela democracia, justiça social e direitos. Com lideranças históricas e reconhecidas como Marcelo Candido e Célia Bortoletto, e agora contando com a juventude e o preparo de Caian Zambotto, o programa Suzano 50 desponta como um projeto mobilizador e transformador, capaz de oferecer soluções concretas e de inspirar ações no âmbito local e regional. Um Projeto para Mobilizar e Transformar O Suzano 50 é mais do que um programa de governo. Ele é uma visão de futuro, que propõe ações integradas para enfrentar as desigualdades, ampliar direitos e construir um território onde todas e todos tenham oportunidades reais de dese...

Quando pensamos em conservadorismo, muitas vezes imaginamos um apego ao passado, uma resistência à mudança. Por outro lado, associamos o revolucionário a movimentos que rompem com tradições, transformam estruturas e criam novos paradigmas. Mas e se esses dois conceitos aparentemente opostos estivessem mais conectados do que pensamos? Uma frase atribuída a Hannah Arendt nos provoca: "O mais radical dos revolucionários tornar-se-á um conservador no dia seguinte à revolução." Embora metafórica, ela nos convida a refletir sobre a dialética entre mudança e continuidade: a ideia de que, uma vez conquistado o novo, a prioridade passa a ser conservá-lo. O Conservadorismo como Ato Revolucionário Há momentos em que preservar algo não é apenas um gesto de resistência, mas também um ato profundamente transformador. Considere, por exemplo: A preservação do meio ambiente: Em um mundo voltado ao consumo e à destruição de recursos naturais, conservar florestas, rio...