O apagão em São Paulo e as políticas de privatização são uma ameaça concreta e leva a cidade ao caos completo e a barbárie.
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Quando o controle de um recurso tão estratégico é privatizado sem garantias de regulação adequada ou compromisso com políticas públicas de desenvolvimento sustentável, o país se torna mais vulnerável às assimetrias históricas que mantêm a concentração de riqueza e poder.
Como uma empresa privada, a EDP, assim como outras do setor, enfrenta limitações quanto à sua capacidade de investimento, que depende de fatores como a captação de recursos no mercado, a geração de lucros e a atratividade de projetos para investidores. Além disso, as empresas privadas no setor elétrico precisam equilibrar seus investimentos com a busca por retornos financeiros, o que restringe a alocação de capital em projetos de longo prazo ou com margens de retorno mais baixas, como alguns projetos de infraestrutura e energia limpa.
O desenvolvimento sustentável e a soberania energética, alinhados a uma política pública responsável, são fundamentais para garantir que o progresso seja distribuído de maneira equitativa e que o Brasil possa controlar suas próprias riquezas, preservando-as para o bem de sua população.
Um apagão em uma cidade como São Paulo destaca a importância de uma gestão estratégica dos recursos naturais, que também passa pela necessidade de fortalecer o papel do Estado e das políticas públicas na proteção desses bens. Sem essa base sólida, a economia vai continuar a reproduzir as desigualdades estruturais que historicamente atingem os países da América Latina, o Brasil e São Paulo.
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