Suzano, sete anos de Crime Ambiental. A morte da várzea de um rio!


As áreas de várzea possuem um valor intrínseco, tanto em termos de biodiversidade quanto de serviços ecossistêmicos que oferecem. Elas ajudam a controlar inundações, purificam a água, fornecem habitat para várias espécies de plantas e animais, e também podem fornecer espaços de lazer e recreação para os moradores. Além disso, a preservação dessas áreas pode contribuir para melhorar a qualidade do ar e reduzir o ruído nas cidades.

Aterrar várzeas de rios e lagoas centenárias é retomar um modelo de ocupação do território do século passado. Somente uma gestão sem escrúpulos poderia fazer a cidade retroceder setenta anos em sete. Infelizmente estamos falando, do ponto de vista da gestão, da Suzano menos setenta.

Antigamente não se considerava os impactos ambientais a longo prazo, Porém as cidades de fato evoluíram, e a consciência ambiental também evoluiu significativamente. A preservação dos remanescentes de várzea de rios em áreas urbanas densamente povoadas é uma oportunidade histórica que não se pode perder. 

A preservação dessas áreas é especialmente importante diante da pressão da urbanização e do desenvolvimento. Muitas vezes, elas resistiram à ocupação especulativa e predatória ao longo das décadas, o que as torna testemunhas do passado e uma herança valiosa para as futuras gerações. A decisão de preservar essas áreas requer uma visão de longo prazo e um compromisso sério com a sustentabilidade urbana.

Todavia somente grandes estadistas conseguem tomar decisões que beneficiam o bem-estar das pessoas e do meio ambiente em um contexto mais amplo. A liderança responsável reconhece que o desenvolvimento sustentável é essencial para o progresso a longo prazo.

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