Segurança Cibernética e o poder popular: é política, é soberania

Quando falam em segurança cibernética, muita gente imagina um técnico trancado numa sala fria, monitorando alertas numa tela cheia de gráficos e códigos. Outros pensam logo em antivírus, senhas fortes, backups automáticos. Tá certo. Mas tá muito longe de ser tudo. Porque segurança cibernética de verdade é política na veia . É sobre quem decide, quem controla, quem lucra, quem é vigiado e quem é silenciado nesse novo mundo de dados, plataformas e algoritmos. E se a gente não entrar nessa conversa, alguém vai entrar por nós. E geralmente não é quem nos quer livres. Por isso, precisamos defender que segurança cibernética: não pode ser desculpa pra autoritarismo digital , não pode ser monopólio das grandes corporações , não pode ser ferramenta de controle social disfarçado de proteção . Tem que ser construída com base em três pilares: Liberdade como valor inegociável. Autonomia como capacidade coletiva. Justiça como fundamento técn...