A Destruição de Suzano e São Paulo: Um Projeto Contra o Futuro
A sanha destruidora do grupo político que governa Suzano e agora também impactam a capital paulista não dá trégua. A cidade de Suzano tem sido palco de uma política predatória, onde o meio ambiente e a cultura são tratados como obstáculos ao lucro imediato.
O atual prefeito segue apoiando um projeto criminoso de aterro de inertes na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê, um dos últimos respiros ecológicos da região. Em tempos de crise climática e ondas de calor cada vez mais severas, esse tipo de iniciativa mostra o desprezo do poder público pela qualidade de vida da população.
Como se não bastasse, as ruas da cidade estão sendo brutalmente desfiguradas. Árvores que há décadas fazem parte da paisagem da Rua Barão de Jaceguai estão sendo cortadas e enviadas para destinos desconhecidos, sem qualquer explicação ou justificativa técnica. Essa destruição do verde urbano só agrava os impactos da crise climática, tornando a cidade mais quente e insalubre.
Agora, essa lógica de devastação está sendo exportada para a capital paulista. O ex-prefeito de Suzano, responsável por desmontar a cultura da cidade ao destruir teatros, enfraquecer o carnaval e desviar recursos da área, assumiu a pasta de meio ambiente de São Paulo. O resultado não tardou: a destruição do patrimônio histórico da cidade avança sem resistência. O caso mais recente foi a derrubada de um prédio histórico na capital, um símbolo da negligência e desprezo com a memória coletiva.
Esse projeto de cidade, baseado na especulação imobiliária e na destruição do meio ambiente, precisa ser enfrentado. A sociedade civil tem o direito e o dever de resistir. É fundamental denunciar, mobilizar e cobrar transparência sobre as decisões que afetam diretamente nossa qualidade de vida.
Nós do MDAPART - Movimento em Defesa da APA do Rio Tietê convidamos todas e todos a se unirem nessa luta. A destruição do meio ambiente e do patrimônio histórico não é um problema isolado. É um modelo de gestão que precisa ser derrotado.
O que podemos fazer?
- Denunciar publicamente cada ato de destruição ambiental e cultural.
- Organizar mobilizações e pressionar o poder público.
- Distribuir informações para conscientizar a população.
- Exigir transparência nas decisões que afetam nossa cidade.
A cidade pertence a quem nela vive, trabalha e constrói sua história, não a quem a destrói para obter lucro imediato
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