Viver e não ter a vergonha de ser feliz

De todas as coisa da vida. Viver a liberdade é, para mim, o maior desafio. Por conta que a liberdade, percebi pela experiência, só é possível enquanto exercício coletivo. Pode parecer um paradoxo, em um primeiro momento, mas vejamos o seguinte:

Como posso viver meu sonho sossegado se ao meu lado existe um montão de companheiros sendo injustiçados. Veja o caso das famílias do bairro Pinheirinho em São José dos Campos-SP, além de inúmeras pessoas que dia a dia perdem seu direito ao trabalho, e outros que possuem suas atividades políticas reduzidas pela ignorância de pequenas minorias que se encastelam em direções partidárias, e querem paroquializar a luta política, como é o caso de Suzano-SP, onde um grupo de picaretas, que se demonstram na fala, como Partido dos Trabalhadores, mas na verdade possuem como slogam de sua atitude, o objetivo de suzanificar a política e o governo naquela cidade.

Mesmo pensamento serve para os "picaretas" majoritários da direção partidária do PT de Poá, que em pequena minoria social, se aclamam "Poá para os poaenses", e na verdade são lambe botas de um sistema que não valoriza a força do trabalho.

Sei que este raciocínio é complexo e deveras abstrato, mas façamos um esforço e simplificá-lo-emos:

Para ser livre, devemos ter algumas certezas em nossa vida. A primeira delas é poder enfrentar o amanhã pela nossa própria capacidade proletária. Isto significa que nossa liberdade está ligada ao nosso labor e a nossa capacidade de nos socializarmos pela força de nosso trabalho. Ter claro que nosso futuro, e de nossos companheiros, depende somente do esforço conquistado pelas nossas próprias mãos. Este é um pressuposto importante para a liberdade.

Neste sentido, quero conclamar nossa juventude, cavaleiros do século XXI, que se esforcem para apropriarem-se das tecnologias e das lógicas do sistema de produção de nosso tempo. Se querem ser livres, organizem-se em coletivos que valorizem a vida e tenham a capacidade de dominar os processos do mundo do trabalho de nosso tempo.

Por mais que evoluamos, tenham todos a certeza, algumas coisas permanecem, e estas devemos ter em conta em nossa "bagagem" durante a "viagem" e na "aventura" de nossa história individual e coletiva.

Trabalho, terra, teto, alimentação, atmosfera para respirar, água para beber, ciência para conhecer e produzir sempre serão fundamentais em nossa vida.

Independente do idioma que utilizamos, do lugar onde nascemos, da cultura que nos permite existir enquanto pessoa humana, todos estes lugares e contextos, são ancoras que nos colocam o desafio de viver a liberdade, profundamente até, mas sempre, coletivamente. Por isto não devemos temer a vergonha de viver plenamente nossas comunidades e, dentro delas, não ter a vergonha de ser feliz.

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