A inversão de prioridades e a participação popular

Todo lugar representa uma realidade. No mundo moderno, os espaços urbanos são expressões de uma praxis humana não muito antiga. Historicamente falando, toda a complexidade urbana que vivemos começou ontem.

Elaborar juizo de valores, isentos, sobre estas realidades é sempre um desafio. Muitas vezes nossas avaliações, estudos e projeções incorrem em imperfeições ou apontam para necessários aprofundamentos.

Mas independente de qualquer especulação que se possa fazer, a vida e o cotidiano se dá e se transforma. As pessoas agem e atuam sobre sua realidade. Possuem autonomia, mesmo que limitada, para ocupar seus espaços e (re)agir sobre suas relações.

Cabe à própria comunidade estabelecer um processo e uma direção política que lhe permita ampliar sua autonomia e agir de modo mais eficaz sobre suas relações.

O povo do Ramal São José, na cidade de Suzano-SP, Brasil, a partir do final de semana passado, demontrou a todos nós que é possível reorganizar seu espaço político e urbano. 

Em sintonia com o prefeito de seu lugar, um jovem político chamado Marcelo Candido, membro de um partido político denominado PT (Partido dos Trabalhadores), lançaram mão de sua estratégia de governo e veêm transformando sua realidade.

Orientados por duas diretrizes básicas: a inversão de prioridades; e a participação,  o governo de Suzano, com amplo apoio popular, implementa um modelo de governo que combate a corrupção, estabelece a inclusão social, fortalece o desenvolvimento sustentável, conquista a cidade legal e consolida a participação popular.

Este processo permite verificar avanços importantes na conquista e consolidação de direitos. Com muito trabalho e com a coragem ao enfretar os desafios, resgatam dívidas sociais históricas, que toda a comunidade se vitimou, quando ficou, por tres décadas, submetida a um governo que não garantia a autonomia das pessoas e pouco produziu para desenvolver direitos e produzir de modo justo novas riquezas.
 
O Ramal São José, lugar onde vivem 187 famílias são agora testemunho vivo da força de uma cidade, que a partir da mudança de sua percepção sobre suas reais possíblidades, cria um ambiente capaz de aprofundar a conciência política de cada um de seus cidadãos. Este novo ambiente prepara a cidade para o futuro e aponta para um novo tempo e um novo homem e nova mulher.

Foi muito bom ter podido estar lá.

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