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Mostrando postagens de maio, 2017

Comunhão: caminhos e descobertas!

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Ao contrário do que se pensa, a luta por direitos é um ponto de chegada. É o momento de amadurecimento do sujeito. Não há como voltar ao estado de ingenuidade, ou para a etapa da infância, após um breve período no exercício pela luta por direitos.  Ao frequentarmos as arenas de luta, ao trocar experiências de profundo viver, ao nos despirmos na frente do outro e deixarmos a nú nossas vontades, anseios, interesses, intencionalidades, medos, melancolias, certezas, gostos, tristezas, alegrias e sonhos damos um passo definitivo para sermos o que devemos ser. Chegamos ao ponto. Ao ponto de chegada. Perceber isto é a diferença entre o sujeito da comunhão e o objeto da coisificação.

Suzano-SP: a greve certa no lugar errado

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Penso que o início da corrupção em uma democracia é a compra e venda de votos. Quando o voto se torna mercadoria e deixa de ser um elemento de decisão. Quando o sujeito abre mão de sua prerrogativa, de emitir através do voto sua decisão, ele deixa de ser sujeito e transforma-se no polo ativo de uma compra e venda infame, desonesta, corrupta, abominável e hedionda. A gravidade desta compra e venda, neste mercado funesto e abominável, torna-se mais grave quando o sujeito detentor do voto é, por lei ou por tradição, representante de gente. Chamamos gente a todos nós, trabalhadores e trabalhadoras que, em nossa democracia representativa, somos chamados a votar ou dar representação. Todavia quando nossos representantes na entidade de classe vende sua decisão de liderança a quem interessa comprar. Entrementes nossos parlamentares em qualquer nível, vende sua decisão e seu trabalho legal a quem interessa comprar, seja o poder econômico ou outro poder qualquer. Quando um

O sujeito da história

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Hoje é dia do sujeito da história. Dia do protagonista da vida. Dia de cada um de nós: trabalhadores e trabalhadoras.  Aquele que faz acontecer nossa cultura e nossa realidade humana. O trabalho, objeto de nossa criação, de nossa arte, de nosso esforço. O trabalho, objeto de nossos momentos, daquilo que construímos com nossas próprias mãos. Salve todos nós, sujeitos do trabalho e de toda criação a partir dele. Salve a vida. Salve todas as gentes. Dia do trabalhador e da trabalhadora. Dia do sujeito, não do objeto.  Uma essencial diferença. Um modo de ver com humanidade e profundidade nossa realidade e capacidades. Quem produz, quem faz acontecer é o nosso esforço. Salve toda a tecnologia que criamos. Todas as máquinas que inventamos, e mantemos. Salve as ferramentas, e os manuais. Mas hoje é dia nosso. Dia do trabalhador e trabalhadora. Dia do trabalho deveria ser todo dia. Só não é porque tem um monte de desempregados. Àqueles que