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Mostrando postagens de outubro, 2012

O SONHO DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA

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Texto do Ramatis que traz uma análise muito interessante e que eu concordo plenamente Negros que escravizam e vendem negros na África, não são meus irmãos Negros senhores na América a serviço do capital, não são meus irmãos Negros opressores, em qualquer parte do mundo, não são meus irmãos... Solano Trindade O racismo, adotado pelas oligarquias brasileiras para justificar a exclusão dos negros no período de transição do modo de produção escravista para o modo de produção capitalista, foi introjetado pelos trabalhadores europeus e seus descendentes, que aqui aportaram beneficiados pelo projeto de branqueamento da população brasileira, gestado por aquelas elites. Impediu-se, assim, alianças do proletariado europeu com os históricos produtores da riqueza nacional, mantendo-os com ações e organizações paralelas, sem diálogos e estratégias de combate ao inimigo comum. Contudo, não há como negar que o conjunto de organizações sindicais, populares e partidárias, além das ela

Paixão e Vida de um Genuino

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uma multidão, uma história: vida e paixão Vivemos uma virada de século extremamente lenta no campo da organização de um novo modelo de Estado. Uma contradição, face a velocidade e a integração mundial pelas novas tecnologias e consolidação de novos processos de produção e construção de uma outra hegemonia. Nossa condição humana, frágil, porém extremamente resiliente quando dotada da coragem de exercitar a arte, a política e a ciência, elementos de nossa natureza, que se estabelecem a partir da força do proletariado e no exercício do trabalho e do esforço social consciente, toma nova perspectiva na paixão e vida de Genuíno. Durante muito tempo, enganado por uma ideologia baseada na força do capital, das armas e da dominação, fomos ignorantes e apartados da possibilidade de construir conhecimento e exercitar experiências concretas que enfrentam o status quo presente a pelo menos cinco séculos no Brasil. Mas a fronteira da mudança parece estar mais próxima. O espírito de

Leia a mensagem do ex-presidente nacional do PT ao povo brasileiro

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José Genoino CARTA ABERTA AO BRASIL Eles passarão, eu passarinho. Mário Quintana Dizem, no Brasil, que as decisões do Supremo Tribunal Federal não se discutem, apenas são cumpridas. Devem ser assumidas, portanto, como verdades irrefutáveis. Discordo. Reservo-me o direito de discutir, aberta e democraticamente com todos os cidadãos do meu país, a sentença que me foi imposta e que serei obrigado a cumprir. Estou indignado. Uma injustiça monumental foi cometida! A Corte errou. A Corte foi, sobretudo, injusta. Condenou um inocente. Condenou-me sem provas. Com efeito, baseada na teoria do domínio funcional do fato, que, nessas paragens de teorias mal-digeridas, se transformou na tirania da hipótese pré-estabelecida, construiu-se uma acusação escabrosa que pôde prescindir de evidências, testemunhas e provas. Sem provas para me condenar, basearam-se na circunstância de eu ter sido presidente do PT. Isso é o suficiente? É o suficiente para fazerem tabul

Carta de José Dirceu.. na integra

"AO POVO BRASILEIRO No dia 12 de outubro de 1968, durante a realização do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, fui preso, juntamente com centenas de estudantes que representavam todos os estados brasileiros naquele evento. Tomamos, naquele momento, lideranças e delegados, a decisão firme, caso a oportunidade se nos apresentasse, de não fugir. Em 1969 fui banido do país e tive a minha nacionalidade cassada, uma ignomínia do regime de exceção que se instalara cinco anos antes. Voltei clandestinamente ao país, enfrentando o risco de ser assassinado, para lutar pela liberdade do povo brasileiro. Por 10 anos fui considerado, pelos que usurparam o poder legalmente constituído, um pária da sociedade, inimigo do Brasil. Após a anistia, lutei, ao lado de tantos, pela conquista da democracia. Dediquei a minha vida ao PT e ao Brasil. Na madrugada de dezembro de 2005, a Câmara dos Deputados cassou o mandato que o povo de São Paulo generosamente me co