Mogi News, sordidamente, promove campanha para fechar Santa Casa de Suzano

A única cidade da região que possui duas unidades da Santa Casa é a cidade de Suzano. Tal situação ocorre por conta da ação do governo municipal, que interveio na realidade da saúde privada existente no município.

Como divulgado amplamente pela imprensa local, os dois hospitais particulares que atendiam no município entraram em crise. O hospital Campos Sales fechou "para reforma" e o hospital São Sebastião depois de várias tentativas de reorganizar sua gestão, também entrou em colapso.

Neste período, as unidades públicas de saúde e a Santa Casa de Suzano que já se encontrava sob intervenção municipal, passou a sofrer execesso de demanda e super lotação.

Os prontos socorros municipais, na área central principalmente, tiveram sua demanda aumentada em mais de 40%.

Dado a este quadro grave e devido a ausência de políticas públicas de saúde, no município, até janeiro de 2005, o prefeito da cidade, Sr Marcelo Candido (PT), que vem desde este tempo construindo o SUS em Suzano, porque antes não existia, organizou uma ação junto ao hospital São Sebastião e, em parceria com a Santa Casa de Suzano (sob intervenção), alugou o prédio do antigo hospital e criou as condições políticas, administrativas e financeiras para que a Santa Casa passasse a ter sua segunda unidade na cidade.

Este processo, ousado do governo municipal, reestabilizou o sistema de saúde em seu rítmo. O atendimento foi recolocado no nível antes da falência dos hospitais. Em vários casos o atendimento até melhorou.

Contudo, como ocorre em várias cidades do Brasil, a saúde pública necessita evoluir. Nossa região necessita de mais um hospital regional. Este tema vem sendo tratado com muita competência pelo prefeito da cidade de Suzano. O Governo Federal já está, através do Ministério da Saúde, em parceria com o município, viabilizando a contrução de um novo hospital em nossa cidade. Este equipamento público, inclusive, atenderá também a região. E parece que agora, segundo declarações do Governador Geraldo Alkmim, o governo estadual irá começar a fazer a sua parte. Coisa que infelizmente não ocorre como deveria, principalmente com relação ao SAMU. Nos tempos de Serra só havia promessas. Esperamos que agora mude.

Todavia, existem setores na cidade e na região, muito poderosos ainda. São forças ganansiosas que tratam a saúde pública como negócio e instrumento de barganha política. Falo mais especificamente do Jornal Mogi News, através de seu braço podre, Diário do Alto Tietê e do Deputado Estadual Estevão Galvão de Oliveira, aquele que mente para o povo.

Estes dois entes poderosos, descomprometidos com a verdade a ética e o respeito pela coisa pública, utilizam-se de toda a série de artifícios para reorganizar sua poderosa, mais em declínio, estrutura de poder para voltar a fazer da cidade o quintal da casa deles.

Para terem sucesso nesta questão, coisa que nunca mais na história desta cidade irá acontecer, pois Suzano não quer mais voltar ao passado, estes entes inescrupulosos passaram a perseguir o prefeito Marcelo Candido de modo sistemático, fazendo tudo que está ao alcance deles para atrapalhar o Governo atual.

A cidade sempre sofreu com estas ações. Porém o Governo Popular foi capaz de superar estas situações.

Por outro lado entendemos que faz parte do processo político as necessárias disputas e algum nível de conflito para estabelecer em nosso meio um novo modelo de cidade, aprofundar a democracia e recontruir direitos.

Contudo aqueles que durante decadas usaram e abusaram do território da cidade em benefício próprio,  que não querem, como "cachorros bravos", "largar o osso", estão chegando a um limite que não poderemos admitir que ultrapassem. Começaram a brincar novamente com a saúde pública. Estão alardeando por aí que estão preocupados com as famílias e as gestantes de nossa cidade e da região.

Ora Suzano, nunca havia tido o Programa de Saúde da Família, as unidades básicas de saúde sempre foram mal construidas. Pareciam cachotes onde suas famacias funcionavam no banheiro. A cesta básica de remédios não era disponibilizada nas unidades. A UTI da Santa Casa foi fechada. Não havia farmacia popular, nem CAPS, nem Centro de Especialidade Odontológica e o hospital público era tratados apenas como promessa de campanha.

É bom lembrar alguns destes fatos para podermos colocar o debate no lugar certo. O modo como estes dois entes poderosos vem querendo interfir na discussão é um ato que devemos utilizar para garantir ao povo de Suzano e da Região uma visão mais correta e de modo pedagógico, deixar claro como funcionava a ação política destes caras ha algum tempo atrás, principalmente com relação às políticas de saúde.

Aquele deputado que mente para o povo, que em 1996 fez moção de apoio para que o Brasil participasse da ALCA, o mesmo que votou contra as Diretas Já, o mesmo que governou a cidade por quatros mandatos e não contribuiu em nada para fortalecer o SUS em nossa região, diz estar preocupado e triste com a política de saúde na cidade.

A política do "cara" é picareta mesmo. Temos claro que se não fosse sua omissão no passado, e também a ação de alguns vereadores "lambe botas" de sua política, não teríamos tanta gravides de adolecentes, e teriamos um número bem maior de famílias longe das condições de vulnerabilidade econômica e social.

Está posto o debate. Vamos fazê-lo com muito empenho e responsabilidade. Envolver as frentes parlamentares, as conferências de saúde e se possível o ministério público. Parece que temos a oportunidade de envolver toda a comunidade para que, de modo abrangente, aumentemos o controle social sobre as políticas e equipamentos de saúde. Só assim a política pública de saúde será efetivamente um direito de todos e deixará de ser lugar de demagogos e espertalhões que sobrevivem de modo discutível em torno do sistema.

Comentários

Marcos disse…
E as mortes dos bebês??? O Mogi News não matou ninguém, nem inventou os números... O que falta é trabalho para vc na prefeitura, que fica escrevendo tanta besteira.

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