Conferência Regional de Saúde Mental: contradição - vitória e derrota
A Conferência Regional de Saúde Mental que teve lugar nos últimos dias 07 e 08 de maio na cidade paulista de Suzano reuniu um grupo importante e representativo de trabalhadores, usuários e intersetoriais do sistema público de saúde. Realmente uma grande vitória.
Organizada em tres eixos de discussão os debates foram importantes, e a meu ver, bastante intensos, mesmo que precionada pelo tempo, percebeu-se um esforço em garantir a participação e a democratização do debate, das intervenções e do conteúdo. Considerando a dinâmica utilizada, que é um exercício importante e um método forte de construir conciências e ampliar o entendimento de cada um sobre os avanços conquistados e os desafios importantes que temos pela frente.
Mas ficou claro também que realmente ninguém é invulnerável a propaganda da mídia burguesa e à idelologia dominante. A conferência regional perdeu uma grande oportunidade em incluir nos documentos da conferência uma proposta de melhoria do financiamento do sistema público de saúde.
As propostas concretas para aumentar a capacidade orçamentária do sistema ficou "manca" quando coloca-se as metas para melhoria em termos de novas práticas, métodos e recursos, mas não enfrenta o problema crucial e concreto da falta de recursos materiais e financeiros do sistema.
Os conferencistas presentes deixaram claro que, infelizmente, são ainda "presas fáceis" para a propaganda de desmonte do Estado e o fortalecimento das práticas mercadológicas no sistema de saúde, existente principalmente no Estado de São Paulo, que sequer chamou a conferência estadual.
O fato de termos a mais de vinte anos o mesmo modelo de política conduzindo nosso Estado, com certeza encontra respaldo no pouco entendimento do público, mesmo que qualificado, em perceber a relação existente entre as práticas de desmonte do Estado, a abertura de flancos para que a saúde pública seja tratada como mercadoria. Isto ocorre tanto na formação de novos profissionais como na própria execução dos serviços.
É uma pena que a etapa regional não tenha se atentado para este problema. Vamos ver se em São Bernardo do Campo as coisas possam avançar.
Organizada em tres eixos de discussão os debates foram importantes, e a meu ver, bastante intensos, mesmo que precionada pelo tempo, percebeu-se um esforço em garantir a participação e a democratização do debate, das intervenções e do conteúdo. Considerando a dinâmica utilizada, que é um exercício importante e um método forte de construir conciências e ampliar o entendimento de cada um sobre os avanços conquistados e os desafios importantes que temos pela frente.
Mas ficou claro também que realmente ninguém é invulnerável a propaganda da mídia burguesa e à idelologia dominante. A conferência regional perdeu uma grande oportunidade em incluir nos documentos da conferência uma proposta de melhoria do financiamento do sistema público de saúde.
As propostas concretas para aumentar a capacidade orçamentária do sistema ficou "manca" quando coloca-se as metas para melhoria em termos de novas práticas, métodos e recursos, mas não enfrenta o problema crucial e concreto da falta de recursos materiais e financeiros do sistema.
Os conferencistas presentes deixaram claro que, infelizmente, são ainda "presas fáceis" para a propaganda de desmonte do Estado e o fortalecimento das práticas mercadológicas no sistema de saúde, existente principalmente no Estado de São Paulo, que sequer chamou a conferência estadual.
O fato de termos a mais de vinte anos o mesmo modelo de política conduzindo nosso Estado, com certeza encontra respaldo no pouco entendimento do público, mesmo que qualificado, em perceber a relação existente entre as práticas de desmonte do Estado, a abertura de flancos para que a saúde pública seja tratada como mercadoria. Isto ocorre tanto na formação de novos profissionais como na própria execução dos serviços.
É uma pena que a etapa regional não tenha se atentado para este problema. Vamos ver se em São Bernardo do Campo as coisas possam avançar.
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